segunda-feira, 8 de abril de 2019

Os Pilares da Cidade Já não Aguentam Mais


Artigo de Anderson Luiz Souza
Percebe-se o momento de descrença da sociedade Itaperunense com a classe política local, isso requer de nós e dos políticos ditos profissionais, uma reflexão sobre nossa Cidade restabelecendo conexões com o dia a dia dos munícipes.
Ao longo da história tivemos valorosos homens e mulheres que estruturaram os pilares fundamentais para o papel social da cidade como: saúde, educação e infraestrutura, gerando uma cadeia produtiva em cima destes pilares.

O fato é que o clico econômico atrelado a isto, está no seu limite máximo e  não geram mais os frutos esperados por uma população que cresceu, se formou e informou.
Perceber que a maioria dos Itaperunenses não se sente incluído na vida econômica da cidade é entender as necessidades do POVO. Creio que o POVO se sentirá representado quando se sentir parte da engrenagem da cadeia produtiva de Itaperuna, descentralizar a riqueza é uma política pública urgente.
Valorizar o cidadão e cidadã de Itaperuna que produzem é a ponte que conectará a classe política local com os itaperunenses.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Conheça um pouco da história de Ernesto Carneiro Ribeiro


Médico e literato brasileiro nascido em Itaparica, Estado da Bahia, o afrodescendente Ernesto Carneiro Ribeiro foi pioneiro ao produzir uma gramática baseada na língua portuguesa. Diferente das gramáticas então existentes, expôs e defendeu a normatização de peculiaridades da língua oficialmente falada no país. Formado em medicina, Ernesto dedicou-se ainda ao magistério. 
Polêmico, foi responsável por famosos debates linguísticos sobre o parecer do jurista Rui Barbosa em relação aos oito volumes do Projeto do Código Civil Brasileiro, publicado pela Imprensa Nacional (1902). Envolvido a contragosto na apreciação do projeto, destacou aspectos do português falado no Brasil, nunca antes percebidos pelos gramáticos. 
Sobre o assunto, publicou A redação do projeto do código civil (1902) e A réplica do dr. Rui Barbosa (1905). Quando recém-proclamada a República, participou de uma comissão formada pelo governador Manuel Vitorino, destinada a elaborar um plano de ação educacional. Ernesto Carneiro faleceu em sua terra natal, em 13 de novembro (1920), aos 81 anos.